segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Escola do Bairro Nossa Senhora das Dores

A obra da escola do bairro Nossa Senhora das Dores está parada desde setembro deste ano, esta obra desta unidade escolar deveria ter sido concluída em 11 de junho de 2012, porém estacionou e as crianças que desejam estudar nela em 2013 não tem mais certeza disto.

A gestão pública vive tentando tapar o sol com a peneira, como diz a sabedoria popular "o barato sai caro" desde 2008 que esta comunidade juntamente com o conselho tutelar reivindica uma escola para este bairro, alegando que as crianças atravessam a BR 104 para estudar na Fazenda Frios, onde já ocorreram acidentes com as crianças, ou tem que se deslocar pra outros bairros. Foi colocado um ônibus para transportar as crianças até a escola e vejam o que acontece está semana um criança, não deste bairro, foi atropelada e morta por este ônibus escolar.

Não sou Juiz de ninguém, nem tenho nada contra o gestor, só merecemos respeito.

Nossa Comunidade não pede muito só pedimos o que é de nosso direito, ter uma unidade escolar que atenda nossa população onde a grande maioria é analfabeta.


Onde foi parar o dinheiro descrito na placa?

O que fizeram ou o que fazem os vereadores que são pagos para fiscalizar esta obra e estavam presentes no dia da assinatura da primeira ordem de serviço em novembro de 2011?


Foi assinada mais uma ordem de serviço em abril de 2012, cadê o dinheiro?




É dinheiro público que estar abandonado, queremos a nossa escola pronta!

domingo, 17 de junho de 2012

Quadrilha Arrastapé da Vaquejada


Jovens Da Comunidade Nossa Senhora das Dores comemora as festividades juninas com quadrilha matuta e muito forró, o mês junino é aguardado com ansiedade por toda comunidade, onde todos se alegram com as festanças deste mês, não faltou alegria nesta festa ornamentada com fogueiras, chita e palhoça.
Meninos de bigodes e meninas de trancinhas, a festa parece um desfile de beleza matuta. 
A quadrilha Arrastapé estar de parabéns em todos os sentidos. 










terça-feira, 29 de maio de 2012

Crianças sem futuro



Até quando isso vai continuar?
Até quando "seres humanos" resolveram seus problemas com violência?
No último final de semana ocorreu em União dos Palmares mais precisamente no bairro Roberto Correia de Araújo um duplo assassinato, de dois jovens residentes em minha micro área: José Cicero (Dil) e Cristiano Alves eu não tinha muito contato com eles pois os mesmos viviam trabalhando.
É lamentável ver dois jovens trabalhadores terminarem dessa maneira, porquê? ninguém sabe, ninguém viu.
E se viram quem vai falar?
E se sabe quem vai falar?
As pessoas não acreditam mais em ninguém e se querem sobreviver neste mundo é melhor não ver nada, não saber de nada.
Estes jovens não tiveram uma infância fácil poís tiveram que amadurecer muito cedo sustentar a família muito cedo, eu não tive conhecimento da infância do Cristiano, entretanto, o Dil eu o vi crescer tendo que cuidar de suas irmãs, poís ficou sem mãe quando ainda pequeno e seu pai alcoolatra não cuida nem dele mesmo.

Até quando isso vai continuar?


domingo, 20 de maio de 2012

Rua Jânio Quadros



Trabalho na Rua Jânio Quadros e venho observando as reclamações do esgoto a céu aberto de todos os moradores desta rua, vendo que eles ligavam para a rádio para fazer reclamações, ouvi dizer que eles tinham feito uma abaixo-assinado e entregue a uma pessoa que acredito não tinha nada haver com o problema.
E eu como Agente de Saúde deles dei  parabéns pela iniciativa achei interessante como os moradores procuram se organizar melhor e muitas vezes mesmo sem entender como fazer eles estão se mobilizando para procurar melhor qualidade de vida, por várias vezes encaminhei as pessoas para o SAAE e levassem sua conta de água para abrir uma ordem de serviço para que o problema fosse resolvido, pois existe rede de esgoto nesta rua apenas a tubulação está entupida, entretanto todos ficam triste em observar que o problema continua sem resolução, os trabalhadores do SAAE vem mexem e o problema continua sem solução.
Em reunião com os moradores discutimos como poderíamos achar a solução do problema, resolvemos fazer um requerimento com um abaixo assinado dos moradores e levar ao diretor do SAAE: Marcos Pedrosa, entregamos o requerimento em mãos ao diretor no último dia 18 de maio que nos recebeu muito bem e disse que o problema será SIM resolvido.
Todos os moradores da rua Jânio Quadros aguarda ansiosos pela solução deste problema, pois o mau cheiro é insuportável, Adriana Soares uma das moradoras diz que as vezes o esgoto invade sua residência, Leonidia falou que seus netos vem adocendo constantemente.
Em outras ruas da Comunidade Nossa Senhora das Dores a tubulação encontra-se no mesmo estado.
Entendo que o Prefeito Kil vem trabalhando em nossa comunidade como a Construção da escola que está em andamento e é uma obra que beneficiará a nossa população, porém precisamos que a prefeitura dê atenção em outras  necessidades da comunidade, pois os cidadãos pede soluções e não entendo porque demoram tanto para resolver. Não é função do prefeito saber quantas ordens de serviços tem pedido para resolver tal problema em determinado local com esgoto entupido.
Na rua em que moro é outro exemplo de esgoto sem solução, pois desde a enchente de 2010, que o esgoto corre a céu aberto em minha porta, os trabalhadores do SAAE falavam que a água vinha das barracas onde encontrava-se os desabrigados da enchente, entretanto, não existe mais  nenhuma barraca e o esgoto continua correndo sem solução.


sábado, 28 de abril de 2012

Caso alguém queira contribuir com esta obra entra em contato no e-mail: comunidadenossasenhoradasdores@gmail.com



Na década de noventa, um grupo de católicos juntamente com o Pe Emílio April realizaram uma missão de evangelização no bairro, ao término desta missão o Padre comprou uma casa na rua São José para que as pessoas da comunidade continuasse os encontros comunitários, neste local era realizado celebração da Palavra, reuniões da associação comunitária, palestras educativas ministradas pelos profissionais de saúde, encontros de grupos de idosos, gestantes e adolescentes. No ano de 2008 o centro comunitário estava necessitando de reformas pois o  teto do mesmo estava quase caindo, vendo esta situação uma comissão resolveu realizar no mês de setembro deste mesmo ano: a festa de Nossa Senhora das Dores, onde utilizou o dinheiro arrecadado para a reforma e constatando o auto índice de violência no bairro, resolveram construir neste local a Capela de Nossa Senhora das Dores, para proporcionar uma melhor evangelização na comunidade porém eu observei que as ações que realizávamos não poderiam continuar pois a Casa do Senhor é Casa de Oração e como eu fiz parte da comissão que construiu a capela achei-me no dever de ajudar a comunidade a ter um local para os encontros comunitários.
A Igreja Católica recebeu de doação um terreno na rua Ulisses Guimarães, onde pretendemos construir um centro comunitário que virá beneficiar a toda população do Bairro Nossa Senhora das Dores, trazendo de volta os grupos de idosos, gestantes e adolescentes. Além de reuniões comunitárias e visamos também que alimentos distribuídos pela assistência social como: o leite seja entregue dentro da comunidade melhorando o acesso a quem tem o direito como crianças, gestantes e idosos. Será também realizado neste local encontros de catequese, reuniões de batismo e reuniões entre profissionais de saúde e população desta comunidade.
Relacionarei aqui alguns materiais necessários para construção do Centro Comunitário do Bairro Nossa Senhora das Dores:
*2 metros de brita,
*2000 tijolos de 6 furos,
*2000 blocos,
*40 sacos de cimento,
*1 caminhão de areia,
*1 caminhão de barro,
*2 vigas de 2 metros e meio,
*1 viga de 3 metros,
*2 vigas de 1 metro e vinte centímetros,
*3 varas de cano de 100,
*2 joelhos de 100,
*1 luva de 100 com redução para 50,
*4 varas de cano de água,
*3000 telhas,
*1 vaso sanitário com desgcarga,
*Aproximadamente R$ 2,500,00 de madeira para cobertura,
*Aproximadamente R$ 2,000,00 para pagamento de pedreiro e servente.
Necessitamos de doações destes materiais para construímos a casa onde funcionará o centro comunitário desta comunidade.


Caso alguém queira contribuir com esta obra entra em contato no e-mail: comunidadenossasenhoradasdores@gmail.com  a comissão responsável aguarda sua colaboração, cada um pode doar o quanto poder 1 tijolo ou R$ 1:00 já estará ajudando.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Comunidade de Nossa Senhora das Dores Pretende Homenagear Pe Emilio April com nome de Escola










Na manhã de hoje, dia 17, ocorreu a solenidade para a assinatura da ordem de serviço da construção da escola do Bairro Nossa Senhora das Dores pelo prefeito Areski Freitas e o empresário Roberval, que será o responsável pela obra.

Roberval que é dono da construtora Andrade e Silva disse que a obra será feita com muito carinho, pois é o que vem recebendo dos moradores dessa comunidade. A obra tem previsão de entrega de 5 meses, mas que poderá atrasar se as chuvas forem muito forte.

As representantes do bairro Isabel Cristina e Jeane Caetano expressaram a felicidade de está participando deste momento tão importante para a população de Nossa Senhora das Dores. Para Jeane é muito importante essa escola no bairro, isso evitará que as crianças do bairro se desloquem para escolas distantes. Jeane também transmitiu o desejo dos moradores em homenagear o Padre Emílio April com o nome da escola.

Ladorvane Cabral, atual secretário de Infra-Estrutura, disse que os trabalhos de terraplenagem e drenagem do nível no local onde será construída a escola já foram feitos para que a obra comece o mais rápido possível.Areski Freitas agradeceu a presenças dos secretários e da população presente. Kil disse que a nova escola de União dos Palmares não será a única obra que o Bairro de Nossa Senhora das Dores   irá ganhar.O prefeito falou dos projetos que o bairro já recebeu no seu governo e complementou que em breve a localidade continuará recebendo o calçamento e a construção de uma praça e de um centro de abastecimento.


Artigo e fotos de Jmarcelo Fotos:  http://www.jmarcelofotos.com/2012/04/comunidade-de-nossa-senhora-de-lurdes.html

segunda-feira, 12 de março de 2012

Eu só tenho a agradecer a Deus por este presente



Não gosto de falar muito sobre mim entretanto, isso eu não podia deixar passar sem publicar aqui poís não é todo dia que uma moradora do bairro Nossa Senhora das Dores ( Vaquejada) consegue uma bolsa do prouni e ingressa na faculdade.
Após vinte e três anos morando aqui na Vaquejada e enfrentando muitas dificuldades para estudar como: sair de casa meio dia para não perder a hora de entrar no Fernando Juazeiro  ás 13:00 horas, andando com uma marmita do almoço (não dava tempo almoçar), enfrentanto sol, chuva e muitas vezes nos dias de feira em União dos Palmares eu trabalhava vendendo sabão e água sanitária (risos). Depois de tanto tempo morando aqui eu vi bastante coisas que me serviram de exemplos para a vida: o que a falta de educação faz com muitas pessoas, e o que esta mesma educação faz com quem a busca, não é por acaso que hoje sou universitáia a primeira álias com os estudo pago pelo governo federal e como as dificuldades  para ingressar na faculdade não são poucas sou a única universitária de nossa comunidade sei que pode parecer que eu estou sendo muito orgulhosa mais eu só tenho a agradecer a Deus por este presente.
Se hoje eu também trabalho como agente comunitária de saúde  e porque eu também estudei e passei em um concurso público, em minha comunidade 55% das pessoas que residem aqui não sabem ler nem escrever dados do SIAB (sistema de informação de atenção básica), sabendo das dificuldades que as crianças de nosso bairro passam para estudar peço encarecidamente a conclusão da construção   escola municipal do Bairo Nossa Senhora das Dores, para que em nosso futuro poçamos dizer que aqui residem médicos, advogados, enfermeiras todos formados e as pessoas não venham mais dizer que aqui só tem bandidos, não estou sendo ironica vejo e sinto o preconceito das pessoas quando falo que moro aqui.
Foi oferecido somente uma vaga no curso de serviço social, aqui em União dos Palmares na Unip, curso que eu tanto sonhava em fazer, e pela graça do Senhor Jesus Cristo, ela é minha! Sei que não será fácil concluir porém chegar até aqui é uma vitória.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Feliz dia internacional das mulheres



Mulheres fracas, fortes.
Não importa.
Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade.
São fortes o bastante para erguerem sempre cabeça
Sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer.

Temos a delicadeza das flores
A força de ser mãe,
O carinho de ser esposa,
Reciprocidade de ser amiga,
E o amor por ser mulher!

Somos fêmeas guerreiras, vencedoras,
Somos sempre o tema de um poema
Distribuímos paixão, meiguice, força, carinho, amor.

Somos um pouco de tudo
Calmas, agitadas, lentas!
Vaidosas, charmosas, turbulentas.

Mulheres fortes e lutadoras.
Mulheres conquistadoras
Que amam e querem ser amadas
Elegantes e repletas de inteligência

Com paciência
O mundo soube conquistar.
Mulheres duras, fracas.
Mulheres de todas raças
Mulheres guerreiras
Mulheres sem fronteiras
Mulheres... Mulheres...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mensagem do Papa para Quaresma de 2012


«Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras»
(Heb 10, 24)



Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012



Irmãos e irmãs!
A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da » (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre atual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
1. «Prestemos atenção»: a responsabilidade pelo irmão.
O primeiro elemento é o convite a «prestar atenção»: o verbo grego usado é katanoein, que significa observar bem, estar atento, olhar conscienciosamente, dar-se conta de uma realidade. Encontramo-lo no Evangelho, quando Jesus convida os discípulos a «observar» as aves do céu, que não se preocupam com o alimento e, todavia, são objeto de solícita e cuidadosa Providência divina (cf. Lc 12, 24), e a «dar-se conta» da trave que têm na própria vista antes de reparar no argueiro que está na vista do irmão (cf. Lc 6, 41). Encontramos o referido verbo também noutro trecho da mesma Carta aos Hebreus, quando convida a «considerar Jesus» (3, 1) como o Apóstolo e o Sumo Sacerdote da nossa fé. Por conseguinte o verbo, que aparece na abertura da nossa exortação, convida a fixar o olhar no outro, a começar por Jesus, e a estar atentos uns aos outros, a não se mostrar alheio e indiferente ao destino dos irmãos. Mas, com frequência, prevalece a atitude contrária: a indiferença, o desinteresse, que nascem do egoísmo, mascarado por uma aparência de respeito pela «esfera privada». Também hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o «guarda» dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos relações caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bemdo outro e a todo o seu bemO grande mandamento do amor ao próximo exige e incita a consciência a sentir-se responsável por quem, como eu, é criatura e filho de Deus: o fato de sermos irmãos em humanidade e, em muitos casos, também na fé deve levar-nos a ver no outro um verdadeiro alter ego, infinitamente amado pelo Senhor. Se cultivarmos este olhar de fraternidade, brotarão naturalmente do nosso coração a solidariedade, a justiça, bem como a misericórdia e a compaixão. O Servo de Deus Paulo VI afirmava que o mundo atual sofre sobretudo de falta de fraternidade: «O mundo está doente. O seu mal reside mais na crise de fraternidade entre os homens e entre os povos, do que na esterilização ou no monopólio, que alguns fazem, dos recursos do universo» (Carta enc. Populorum progressio, 66).
A atenção ao outro inclui que se deseje, para ele ou para ela, o bem sob todos os seus aspectos: físico, moral e espiritual. Parece que a cultura contemporânea perdeu o sentido do bem e do mal, sendo necessário reafirmar com vigor que o bem existe e vence, porque Deus é «bom e faz o bem» (Sal 119/118, 68). O bem é aquilo que suscita, protege e promove a vida, a fraternidade e a comunhão. Assim a responsabilidade pelo próximo significa querer e favorecer o bem do outro, desejando que também ele se abra à lógica do bem; interessar-se pelo irmão quer dizer abrir os olhos às suas necessidades. A Sagrada Escritura adverte contra o perigo de ter o coração endurecido por uma espécie de «anestesia espiritual», que nos torna cegos aos sofrimentos alheios. O evangelista Lucas narra duas parábolas de Jesus, nas quais são indicados dois exemplos desta situação que se pode criar no coração do homem. Na parábola do bom Samaritano, o sacerdote e o levita, com indiferença, «passam ao largo» do homem assaltado e espancado pelos salteadores (cf. Lc 10, 30-32), e, na do rico avarento, um homem saciado de bens não se dá conta da condição do pobre Lázaro que morre de fome à sua porta (cf. Lc 16, 19). Em ambos os casos, deparamo-nos com o contrário de «prestar atenção», de olhar com amor e compaixão. O que é que impede este olhar feito de humanidade e de carinho pelo irmão? Com frequência, é a riqueza material e a saciedade, mas pode ser também o antepor a tudo os nossos interesses e preocupações próprias. Sempre devemos ser capazes de «ter misericórdia» por quem sofre; o nosso coração nunca deve estar tão absorvido pelas nossas coisas e problemas que fique surdo ao brado do pobre. Diversamente, a humildade de coração e a experiência pessoal do sofrimento podem, precisamente, revelar-se fonte de um despertar interior para a compaixão e a empatia: «O justo conhece a causa dos pobres, porém o ímpio não o compreende» (Prov 29, 7). Deste modo entende-se a bem-aventurança «dos que choram» (Mt 5, 4), isto é, de quantos são capazes de sair de si mesmos porque se comoveram com o sofrimento alheio. O encontro com o outro e a abertura do coração às suas necessidades são ocasião de salvação e de bem-aventurança.
O fato de «prestar atenção» ao irmão inclui, igualmente, a solicitude pelo seu bem espiritual. E aqui desejo recordar um aspecto da vida cristã que me parece esquecido: a correção fraterna, tendo em vista a salvação eterna. De forma geral, hoje se é muito sensível ao tema do cuidado e do amor que visa o bem físico e material dos outros, mas quase não se fala da responsabilidade espiritual pelos irmãos. Na Igreja dos primeiros tempos não era assim, como não o é nas comunidades verdadeiramente maduras na fé, nas quais se tem a peito não só a saúde corporal do irmão, mas também a da sua alma tendo em vista o seu destino derradeiro. Lemos na Sagrada Escritura: «Repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber» (Prov 9, 8-9). O próprio Cristo manda repreender o irmão que cometeu um pecado (cf. Mt 18, 15). O verbo usado para exprimir a correção fraterna – elenchein – é o mesmo que indica a missão profética, própria dos cristãos, de denunciar uma geração que se faz condescendente com o mal (cf. Ef 5, 11). A tradição da Igreja enumera entre as obras espirituais de misericórdia a de «corrigir os que erram». É importante recuperar esta dimensão do amor cristão. Não devemos ficar calados diante do mal. Penso aqui na atitude daqueles cristãos que preferem, por respeito humano ou mera comodidade, adequar-se à mentalidade comum em vez de alertar os próprios irmãos contra modos de pensar e agir que contradizem a verdade e não seguem o caminho do bem. Entretanto a advertência cristã nunca há de ser animada por espírito de condenação ou censura; é sempre movida pelo amor e a misericórdia e brota duma verdadeira solicitude pelo bem do irmão. Diz o apóstolo Paulo: «Se porventura um homem for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi essa pessoa com espírito de mansidão, e tu olha para ti próprio, não estejas também tu a ser tentado» (Gl 6, 1). Neste nosso mundo impregnado de individualismo, é necessário redescobrir a importância da correção fraterna, para caminharmos juntos para a santidade. É que «sete vezes cai o justo» (Prov 24, 16) – diz a Escritura –, e todos nós somos frágeis e imperfeitos (cf. 1 Jo 1, 8). Por isso, é um grande serviço ajudar, e deixar-se ajudar, a ler com verdade dentro de si mesmo, para melhorar a própria vida e seguir mais retamente o caminho do Senhor. Há sempre necessidade de um olhar que ama e corrige, que conhece e reconhece, que discerne e perdoa (cf. Lc 22, 61), como fez, e faz, Deus com cada um de nós.
2. «Uns aos outros»: o dom da reciprocidade.
O fato de sermos o «guarda» dos outros contrasta com uma mentalidade que, reduzindo a vida unicamente à dimensão terrena, deixa de considerá-la na sua perspectiva escatológica e aceita qualquer opção moral em nome da liberdade individual. Uma sociedade como a atual pode tornar-se surda quer aos sofrimentos físicos, quer às exigências espirituais e morais da vida. Não deve ser assim na comunidade cristã! O apóstolo Paulo convida a procurar o que «leva à paz e à edificação mútua» (Rm 14, 19), favorecendo o «próximo no bem, em ordem à construção da comunidade» (Rm 15, 2), sem buscar «o próprio interesse, mas o do maior número, a fim de que eles sejam salvos» (1 Cor 10, 33). Esta recíproca correção e exortação, em espírito de humildade e de amor, deve fazer parte da vida da comunidade cristã.
Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. Que «os membros tenham a mesma solicitude uns para com os outros» (1 Cor 12, 25) – afirma São Paulo –, porque somos um e o mesmo corpo. O amor pelos irmãos, do qual é expressão a esmola – típica prática quaresmal, juntamente com a oração e o jejum – radica-se nesta pertença comum. Também com a preocupação concreta pelos mais pobres, pode cada cristão expressar a sua participação no único corpo que é a Igreja. E é também atenção aos outros na reciprocidade saber reconhecer o bem que o Senhor faz neles e agradecer com eles pelos prodígios da graça que Deus, bom e onipotente, continua a realizar nos seus filhos. Quando um cristão vislumbra no outro a ação do Espírito Santo, não pode deixar de se alegrar e dar glória ao Pai celeste (cf. Mt 5, 16).
3. «Para nos estimularmos ao amor e às boas obras»: caminhar juntos na santidade.
Esta afirmação da Carta aos Hebreus (10, 24) impele-nos a considerar a vocação universal à santidade como o caminho constante na vida espiritual, a aspirar aos carismas mais elevados e a um amor cada vez mais alto e fecundo (cf. 1 Cor 12, 31 – 13, 13). A atenção recíproca tem como finalidade estimular-se, mutuamente, a um amor efetivo sempre maior, «como a luz da aurora, que cresce até ao romper do dia» (Prov 4, 18), à espera de viver o dia sem ocaso em Deus. O tempo, que nos é concedido na nossa vida, é precioso para descobrir e realizar as boas obras, no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce e se desenvolve para chegar à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). É nesta perspectiva dinâmica de crescimento que se situa a nossa exortação a estimular-nos reciprocamente para chegar à plenitude do amor e das boas obras.
Infelizmente, está sempre presente a tentação da tibieza, de sufocar o Espírito, da recusa de «pôr a render os talentos» que nos foram dados para bem nosso e dos outros (cf. Mt 25, 24-28). Todos recebemos riquezas espirituais ou materiais úteis para a realização do plano divino, para o bem da Igreja e para a nossa salvação pessoal (cf. Lc 12, 21; 1 Tm 6, 18). Os mestres espirituais lembram que, na vida de fé, quem não avança, recua.

Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, sempre atual, para tendermos à «medida alta da vida cristã» (João Paulo II, Carta ap. Novo millennio ineunte, 31). A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: «Adiantai-vos uns aos outros na mútua estima» (Rm 12, 10).
Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Heb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa. Com votos de uma Quaresma santa e fecunda, confio-vos à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria e, de coração, concedo a todos a Bênção Apostólica.
Vaticano, 3 de Novembro de 2011

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

“Desviar não! tiver que investir em outra coisa pois o povo pedia festa” (Prefeito Kil)


No dia 08 de fevereiro o prefeito Areski de Freitas veio visitar a Comunidade Nossa Senhora das Dores, para ver as obras de preparação do terreno da escola do bairro, olhei de longe e vi o que a falta de escola faz com as pessoas: crianças cercavam o prefeito fazendo festa na esperança de receber migalhas, é triste mais é verdade! Na inocência das crianças eles cercavam o prefeito pedindo dinheiro, um carriho, um brinquedo qualquer. Não os culpo pois eles não sabem o que é de fato as atribuições de um prefeito, o amigo Kil (como gosta de ser chamado o prefeito da cidade) veio em minha direção para comprimentar-me, falei para ele: as crianças fazem festa quando ver o prefeito né? Ele sorriu e respondeu: é, lamentavelmente eles penssam que eu sou banqueiro (risos). Perguntei-lhe sobre as obras de nossa comunidade, ele disse que as obras da escola iriam andar mais rapidamente porque o dinheiro é da educação, já o calçamento terá que aguardar mais um pouco pois ele teve que “desviar” o dinheiro para as festas da cidade (palavras do prefeito) que percebeu rapidamente o que tinha dito e disse: “desviar não! tiver que envestir em outra coisa pois o povo pedia festa”, não culpo o prefeito realmente as pessoas venden-se por muito pouco, pois caso ele já tivece concluído as obras do nosso bairro e não tivece patrocinado a festa da padroeira com bandas carissímas, neste momento estaria sendo apedrejado por grande maioria dos palmarinos principalmente aqui na internet, pois muitos jovens escrevem em foruns das comunidades palmarinas e blogs o quanto repuldiam o prefeito quando colocam artistas da terra nas festas de nossa cidade, entretando não vejo nenhuma reclamação da população em relação a grande festa da cidade, já que a sociedade palmarina disfrutou de artistas nacional este ano. Claro a Elite estava na praça tomando sua cerveja trazidas de casa em isopôr, enquanto nós da Vaquejada continuamos de pés na lama ainda sem previsão de quando as obras iram continuar, esperamos sinceramente que não apareça outra festa prioritária na cidade para que o dinheiro da escola do nosso bairro também venha descer pelo ralo, e as crianças de nosso bairro continuem penssando que prefeito é para dar esmola quando for encontrado na rua, pois estas crianças são o futuro de nosso bairro, de nossa cidade, de nosso estado e de nosso país que em todas as esferas de governo tem alto índece de analfabestismo, e algumas pessoas continuem dizendo que aqui em nosso bairro só tem bandido, sabe o que realmente existe aqui? pessoas mal informadas que são usadas por aproveitadores de dentro e foram do bairro, claro os de fora  são os que mais usam e recreminam, pois em tempos de eleição e mais fácil vencer quando o povo não sabe qual o seu papel de fato. O prefeito prometeu e assinou ordens de serviços para calçamento de todo bairro e escola para nossas crianças, esperamos que mantenha sua palavra e faça como diz um de seus islogam.
Tudo isto me fez lembrar uma história: a muitos anos atrás um Cesar construiu um Coliseu em Roma que distraia o povo com festas de barbaros e gladiadores, a população divertia-se com as grandes festas violentas e nem  ligava com que o Cesar fazia com o dinheiro público, que seria  para saneamento básico e etc ...
Até quando isto continuará?
A escola irá atender  500 familias de nosso bairro que mais de 50% não sabe ler nem escrever, dados facilmente encontrados no SIAB (Sistema de Informação de Atenção Básica) fazendo com que estas pessoas tenham conhecimento de seus direitos e deveres perante a sociedade, o calçamento e a manutenção da rede de esgoto trará mais saúde com melhor qualidade de vida do nosso bairro, não acho errado que a prefeitura patrocine as festas da cidade, entretanto deve-se ter um bom censo de ver o que é melhor para o cidadão.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Projovem Adolescente

Esta semana os funcionários do CRAS (Centros de Referência da Assistência Social ) acompanhados dos agentes comunitários de saúde do bairro estiveram na comunidade Nossa Senhora das Dores  cadastrando jovens para participarem do Projovem adolescente. 
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos (Projovem Adolescente) tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino. Isso é feito por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

O público-alvo constitui-se, em sua maioria, de jovens cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família, estendendo-se também aos jovens em situação de risco pessoal e social, encaminhados pelos serviços de Proteção Social Especial do Suas ou pelos órgãos do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.



Projovem deve também possibilitar o desenvolvimento de habilidades gerais, tais como a capacidade comunicativa e a inclusão digital, de modo a orientar o jovem para a escolha profissional consciente, prevenindo a sua inserção precoce no mercado de trabalho. 

A metodologia prevê a abordagem de temas que perpassam os eixos estruturantes, denominados temas transversais, abordando conteúdos necessários para compreensão da realidade e para a participação social. Por meio da arte-cultura e esporte-lazer, visa a sensibilizar os jovens para os desafios da realidade social, cultural, ambiental e política de seu meio social, bem como possibilitar o acesso aos direitos e a saúde, e ainda, o estímulo a práticas associativas e as diferentes formas de expressão dos interesses, posicionamentos e visões de mundo dos jovens no espaço público.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Somos Romeiros de Nossa Senhora das Dores

 A Comunidade de Nossa Senhora das Dores visitou Juazeiro do Norte no Ceará   com muita fé e alegria, visitamos as igrejas da cidade, a casa museu do Pe Cicero, o Horto, o tumulo do Pe Cicero na Capela do Socorro e claro a linda Matriz de Nossa Senhora das Dores.
Presenciamos muita fé nas pessoas, pagando promessas com muita devoção a Nossa Senhora das Dores e ao Pe Cicero.
Um momento de lazer para nossa comunidade que é tão carente de tal previlégio, a viagem foi patrocinada pela prefeitura de União dos Palmares na pessoa do prefeito Areski de Freitas.
Para nós é uma viagem muito importante pois foi dessas viagens que nasceu o nome de nossa comunidade quando os romeiros de nosso bairro visitava Juazeiro na década de 90 levando a imagem de Nossa Senhora das Dores.






domingo, 15 de janeiro de 2012

Após décadas o sonho de ter dentro da comunidade uma escola está prestes a realizar-se.



Iniciou no dia 15 de Janeiro de 2012 a preparação do terreno para construção da Escola do Bairro Nossa Senhora das Dores, esta escola que vem sendo aguardada com muito ansseio da comunidade e esperança de dias melhores, poís  todos sabem que para formar cidadãos conscientes a educação é um dos pilares para isto. Após décadas o sonho de ter dentro da comunidade uma escola está prestes a realizar-se.
Em entrevista ao nosso blog o dono da Construtora Andrade e Silva: Roberval falou que acredita que provavelmente a entrega da escola será em junho ou julho deste mesmo ano, poís a ordem de serviço foi assinada em 11 de novembro  de 2011 e ele terá que solicitar um aditivo de tempo, já que esta obra é de seis meses. Roberval falou ainda da estrutura do prédio que segundo ele é de boa qualidade e conterá: seis salas de aula, sala de leitura, sala de informatica, direturia, sala de apoio dos professores, almoxerifado, secretaria, cozinha, deposito de merenda, deposito de material de limpeza e banheiros. 
A construtora Andrade e Silva e de União dos Palmares mesmo e já foi responsável por outras obras dentro e fora de nosso município.
Esta escola municipal é uma promessa do então prefeito de União dos Palmares Areski de Freitas que além desta obra está realizando outras dentro da comunidade Nossa Senhora das Dores como: o calçamento de todo o  bairro.